Jorge Vaz de Carvalho

Licenciado em Literaturas Modernas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, Mestre em Literaturas Comparadas pela Universidade Nova de Lisboa e Doutorado em Estudos de Cultura pela Universidade Católica Portuguesa, tem desenvolvido um percurso multifacetado no panorama cultural, com expressão importante na música e na literatura.
Fez estudos musicais desde criança (piano, viola clássica e canto lírico). Em 1984, trocou a docência no ensino secundário pela de cantor de ópera, tendo-se estreado, no Teatro Nacional de São Carlos de Lisboa, a cuja companhia residente pertenceu até iniciar a carreira internacional, em 1990. Como cantor de ópera, interpretou inúmeros papéis principais na Europa, Ásia e Oceania, tendo trabalhado com notáveis maestros, encenadores e cantores. O seu vasto repertório incluiu o musical americano e a opereta, apresentou-se regularmente em recital e a sua actividade concertística abrangeu os principais compositores, do barroco à música contemporânea.
Cantou e gravou diversas obras de compositores portugueses, algumas das quais em estreia e que lhe foram especialmente dedicadas.
Como Director Cénico e Vocal do Atelier de Ópera da Orquestra Metropolitana de Lisboa, dirigiu cenicamente as óperas Le Nozze di Figaro, Don Giovanni, Così Fan Tutte, La Clemenza di Tito e Die Zauberflöte de Mozart e ainda L’Elisir d’Amore de Donizetti.
É regularmente convidado para ministrar masterclasses de voz e interpretação operática em Portugal e em Itália. Vem integrando o júri de importantes concursos de canto nacionais e internacionais.
O seu trabalho literário inclui obras de poesia, conto, ensaio (Prémio PEN Clube 2010 e Prémio Jorge de Sena 2011) e tradução (Prémio de Tradução Científica e Técnica FCT/União Latina 2006; várias obras de Umberto Eco; Ulisses de James Joyce (Grande Prémio de Tradução Literária APT/SPA 2015); Vida Nova, Convívio e Divina Comédia de Dante Alighieri; etc).
Foi Director da Orquestra Nacional do Porto, tendo liderado o processo de construção da formação sinfónica, e Director do Instituto das Artes. É professor da Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.

07 Outubro 21h00 – Teatro Municipal de Bragança
CONCERTO DE ENCERRAMENTO
A GRANDE FANTASIA