Nascido em Santo Tirso no ano de 2000, João Álvares Abreu iniciou o seu percurso musical aos 12 anos na ARTAVE, tendo prosseguido estudos com Nobuko Imai e Francien Schatborn no Conservatorium van Amsterdam, pelo qual obteve o grau de licenciado em 2022.
Álvares Abreu participou em masterclasses orientadas por eminentes pedagogos tais como Tatjana Masurenko, Veronika Hagen, Miguel da Silva, Walter Küssner, Sophie Arbuckle e Pauline Sachse, entre outros.
Foi distinguido com diversos prémios, entre os quais se destaca o 1o prémio ex-aequo no Concurso Nacional de Cordas Vasco Barbosa (Lisboa, 2017), que lhe proporcionou a oportunidade de se apresentar a solo com orquestra no Centro Cultural de Belém, numa transmissão em direto para a rádio Antena 2. Mencione-se, ainda, o 2o prémio ex-aequo no Festival Verão Clássico (Lisboa, 2019).
No plano orquestral, João Álvares Abreu é músico da Orquestra Filarmónica da Rádio dos Países Baixos, sob direção musical de Karina Canellakis. Em Portugal, colabora regularmente com a Orquestra de Câmara Portuguesa, com a qual interpretou, a solo, a Sinfonia Concertante de Mozart, sob direção do maestro Pedro Carneiro. Foi membro efetivo da Orquestra de Jovens da União Europeia em 2022. Em 2023, coordenou o naipe de violas da Jovem Orquestra Portuguesa.
Como músico de câmara, dividiu o palco com músicos consagrados; destacam-se Eszter Haffner, Nobuko Imai, Pedro Carneiro, Filipe Pinto-Ribeiro, entre outros. É membro fundador do Mankes Piano Quartet, ensemble internacional sediado em Amsterdão com atividade nos Países Baixos, Portugal e EUA.
João Álvares Abreu é membro fundador e presidente da direção da FAMART – Plataforma Artística, no âmbito da qual desempenha funções de programação e direção artística.
Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em 2024, concluiu o mestrado na Haute École de Musique de Genève, sob orientação do professor Máté Szücs.
João Álvares Abreu é o fundador e diretor artístico do Festival Cidnay.
