Nascida no Porto, Filipa Leal tem 14 livros publicados (desde 2003), entre os quais “A Cidade Líquida” e “O Problema de Ser Norte”, ou os mais recentes “Vem à Quinta-feira” e “Fósforos e Metal sobre Imitação de Ser Humano”, ambos finalistas do Prémio Correntes d’Escritas e semifinalistas do Prémio Oceanos. Está editada em Espanha, no Brasil, na Colômbia, em França e na Polónia.
Formada em Jornalismo pela Universidade de Westminster, é Mestre em Estudos Portugueses e Brasileiros pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Passou também pelo Balleteatro do Porto, onde fez, durante um ano, o curso de formação de teatro para não profissionais, com Victor Hugo Pontes. Em 2013, voltou à Faculdade de Letras do Porto para uma formação em escrita de argumento.
Desde 2003, participa regularmente em recitais de poesia. Destaque para o Teatro do Campo Alegre, mas também CCB, Casa Fernando Pessoa, Teatro São Luiz, Fundação Gulbenkian, Casa da Música, entre outros.
Está representada em várias antologias em Portugal e no estrangeiro. Em 2010, teve um dos seus poemas exposto no Metro de Varsóvia. Em 2012 e 2014, representou Portugal em encontros literários na Alemanha – no Festival de Poesia de Berlim 2012, e na Conferência dos Escritores Europeus 2014. Em 2016, o seu poema “Hoje, também os carros dançam” integrou uma instalação sonora europeia na British Library, em Londres. Em 2021, a compositora colombiana Mónica Giraldo adaptou um poema seu, que interpreta no álbum “Hubo un Tiempo”.
Tem integrado alguns júris internacionais: fez parte do Júri do Prémio de Literatura Oceanos (2018) e do Júri do Prémio de Jornalismo Gabriel García Márquez (Colômbia, 2019).
Poeta, jornalista e argumentista (destaque para o guião do filme “Jogo de Damas”, com a realizadora Patrícia Sequeira – Prémio de Melhor Guião nos Festivais de Cinema do Chipre e de Copenhaga; e para a série “Mulheres Assim”, na RTP1).
Entre 2019 e 2024, apresentou, com Pedro Lamares, o programa de literatura “Nada Será Como Dante”, na RTP2. Nos últimos 10 anos, colaborou nos programas de televisão “Câmara Clara”, “Agora Literatura”, e “Literatura Aqui”, também na RTP2. Passou pela Rádio Nova, pelo jornal O Primeiro de Janeiro; colaborou com as revistas “Os Meus Livros” e “Pessoa”, entre outras.
Em 2023, gravou, para a Imprensa Nacional, o audiolivro “Poesia Portuguesa de Francisco de Sá de Miranda”. Desde 2023, é também uma das vozes do Coliseu do Porto, no projecto “Mantras”.
Acaba de publicar o livro “O vestido de noiva” (editora Relógio D’Água).