A Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias nasceu em 1991 sob os auspícios do Governo do Principado das Astúrias, com o objectivo prioritário de enriquecer musical e culturalmente aquela região. Tem como Presidente Honorário o Rei Felipe VI de Espanha. É uma Organização Autónoma do Ministério da Educação e Cultura e é membro da Asociación Española de Orquestas Sinfónicas (AEOS).
Herdeira da antiga Orquestra Sinfónica Provincial, cujas origens remontam a 1939 e da Orquestra Sinfónica de Astúrias, a Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias é uma orquestra de referência pela sua versatilidade, capacidade interpretativa e qualidade indiscutível.
É composta por sessenta e nove músicos oriundos da União Europeia, Rússia, Estados Unidos e América Latina. A sua principal actividade gira em torno das temporadas de concertos apresentadas anualmente em Oviedo e Gijón. Por lá passaram alguns dos solistas e maestros mais relevantes da cena internacional, entre os quais os seus próprios maestros titulares, Jesse Levine, Maximiano Valdés, Rossen Milanov e Nuno Coelho, que assumiu o cargo de maestro titular e director artístico da Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias em 2022.
A Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias participa todos os anos no concerto da cerimónia de entrega do Prémio Princesa de Astúrias e no tradicional Concerto de Natal, este último em estreita colaboração com o Coro da Fundación Princesa de Astúrias. De salientar também a sua importante participação na temporada de ópera da Asociación Asturiana de Amigos de la Ópera.
A OSPA também desenvolve um intenso trabalho pedagógico e social nas Astúrias que tem vindo a expandir horizontes ano após ano.
Fora do Principado, apresentou-se nos mais importantes festivais, auditórios e salas de Espanha. Das suas participações internacionais, importa destacar os concertos realizados no México, Chile, França, China, Bulgária e Vaticano.
A sua discografia iniciou-se com obras de temática ou de autores asturianos, como Benito Lauret, Julián Orbón e Ramón Prada. Gravou para editoras como ARTEK, Classic Concert Records, Channel Classics ou NAXOS, tendo obtido, com esta última, excelentes críticas às suas gravações de Manuel de Falla e Joaquín Rodrigo.