Laureado com o 1º Prémio no célebre Concurso Rainha Elisabeth, de Bruxelas, em 2017, naquela que foi a primeira edição dedicada ao violoncelo, Victor Julien-Laferrière conquistou ainda o 1º Prémio, assim como dois prémios especiais no Concurso Internacional Primavera de Praga, em 2012. Em 2018, foi premiado com a “Victoire de la Musique”, o mais importante galardão de música clássica em França, como “Solista Instrumental do Ano”.
Victor Julien-Laferrière apresenta-se regularmente como solista com orquestras de renome em todo o Mundo, incluindo a Orquestra Real do Concertgebouw de Amesterdão, Orquestra de Paris, Orquestra Nacional de França, BBC Philharmonic Orchestra, Deutsches Symphonie-Orchester Berlin, RTÉ National Symphony Orchestra, Nordwestdeutsche Philharmonie, entre outras, e com maestros de prestígio, como Emmanuel Krivine, Valery Gergiev, Kristiina Poska, Tugan Sokhiev, François-Xavier Roth, Jun Märkl e Philippe Herreweghe.
Os seus projectos de recitais e de música de câmara levam-no a salas e festivais de prestígio como Philharmonie de Paris, KKL de Lucerna, BOZAR de Bruxelas, Tonhalle de Zurique, Concertgebouw de Amsterdão, Sommets Musicaux de Gstaad, Festival de Aix-en-Provence, Folles Journées de Nantes e Tóquio, entre outros.
Victor Julien-Laferrière desenvolve também uma notável actividade como maestro, tendo dirigido a Orchestre National d’Île-de-France, a Orchestre de l’Opéra de Rouen, a Orchestre de Chambre de Paris e fundou a sua própria orquestra, a Orchestre Consuelo, que colabora frequentemente com muitos dos principais festivais franceses.
Tem uma extensa discografia, laureada com vários prémios como o “Diapason d’Or” em 2021, incluindo obras de Schubert, Shostakovich, Rachmaninov, Denisov, Dvořák, Martinů, Dutilleux e Dusapin, entre outros.
Victor estudou com René Benedetti e depois, sucessivamente, com Roland Pidoux, no Conservatório Superior de Paris, com Heinrich Schiff, na Universidade de Viena, e com Clemens Hagen, na Universidade Mozarteum de Salzburgo. Simultaneamente, de 2005 a 2011, integrou a Seiji Ozawa International Music Academy, na Suíça.
Toca um violoncelo construído por Domenico Montagnana e um arco de Dominique Peccatt.