Considerada a mais famosa orquestra de câmara italiana, “I Solisti Veneti”, foi fundada pelo maestro Claudio Scimone em 1959 e, sob a sua direcção e liderança musical, rapidamente ascendeu aos mais altos níveis de brilhantismo internacional e conquistou a admiração incondicional do público e da crítica, com um número superior a 6000 concertos em mais de 90 países, participação nos mais importantes Festivais Internacionais (mais de 30 concertos no Festival de Salzburgo), gravações de mais de 350 LP, CD e DVD, e uma rica selecção de publicações musicais e históricas. O quinquagésimo aniversário dos “I Solisti Veneti”, em 2010, foi celebrado na Basílica de Santo António, em Pádua, na presença do Presidente da República Italiana, e posteriormente, em Dezembro de 2010, com o concerto oficial de Natal no Senado.
“I Solisti Veneti” e Claudio Scimone obtiveram os mais altos prémios no campo musical, desde o Grammy Award em Los Angeles até vários Grand Prix du Disque da Charles Cros Academy em Paris e o da Académie du Disque Lyrique, entre muitos outros.
Em 2008, no Teatro La Fenice de Veneza, receberam da Associação Arthur Rubinstein o prémio “Una Vita per la Musica”, que em Itália é considerado o Prémio Nobel da música.
Por ocasião do seu 50º aniversário (2008), o Parlamento Europeu homenageou “I Solisti Veneti” com uma placa oficial onde são elogiados como “Embaixadores da cultura e da música além-fronteiras”.
“I Solisti Veneti” foram protagonistas de várias gravações televisivas de referência, incluindo uma interpretação de “As Sete Últimas Palavras” de Haydn na Capela Scrovegni em Pádua (dirigido por Ermanno Olmi), o “Vivaldi peintre de la musique” de François Reichenbach e muitos outros.
A orquestra trabalhou com os melhores cantores e solistas da nossa época, entre os quais Placido Domingo, Andrea Bocelli, José Carreras, June Anderson, Itzhak Perlman, Sviatoslav Richter, Jean Pierre Rampal, James Galway, Salvatore Accardo, para citar apenas alguns.
Após o falecimento, em 2018, de Claudio Scimone, fundador e director dos “I Solisti Veneti”, Clementine Hoogendoorn Scimone e o novo director artístico e musical, Giuliano Carella, continuam a perpetuar o legado espiritual e estético do Maestro.