O violoncelista Diogo Martins nasceu em 1999 e iniciou os seus estudos no violoncelo no Conservatório de Música e Artes do Dão.
Reside actualmente nos Países Baixos, onde concluiu o Mestrado em Performance com a nota máxima (na Codarts Rotterdam), sob a orientação de Joachim Eijlander. Previamente, estudou com Miguel Rocha, na Escola Superior de Artes Aplicadas de Castelo Branco. Ao longo do seu percurso, participou em diversas masterclasses com violoncelistas como Ophélie Galliard, Xavier Gagnepain, Varoujan Bartikian, Andrew Fuller ou Catherine Strynckx.
Em 2023, estreou o seu projecto a solo original Segunda Voz, a partir da obra de José Afonso, e tem-se apresentado a solo em salas como o Tivoli Vredenburg (Utrecht) e o De Doelen (Roterdão), e em festivais como o À Corda (Coimbra) e o International Cello Festival Zutphen (Países Baixos). Apresentou-se também a solo com a Orquestra Philharmonia das Beiras, em 2017, como vencedor do Concurso Jovem Solista da Fundação Lapa do Lobo.
É membro fundador do Quartz Quintet, agrupamento com o qual venceu os 1.º e 2.º Prémios no Concurso Folefest, em 2019 e 2018, respectivamente, e o 2.º lugar no Prémio Jovens Músicos da Antena 2, em 2021. Com o Quartz Quintet, tem-se apresentado em festivais como o À Corda, Festival de Música de Câmara da Madeira, e em salas como a Casa da Música, sendo dedicatário de três obras que gravou para o CD Raiz do Som 1.
Diogo Martins colabora frequentemente com o Doelen Ensemble (Países Baixos) e com a Orquestra Filarmónica Portuguesa. Em 2022, foi chefe de naipe na ópera Die Fledermaus, durante a Berlin Opera Academy, e, desde 2023, colabora com a Neue Philharmonie München (Alemanha) e com o FAME’S European Orchestral Performing Institute (Macedónia).