Fundado em Lisboa, em 1999, por Filipe Faria e Sérgio Peixoto, Sete Lágrimas assume o nome da inovadora colecção de danças do compositor renascentista John Dowland.
Profundamente dedicados aos diálogos da Música Antiga com a contemporaneidade – bem como da música erudita com as tradições seculares –, Sete Lágrimas juntam músicos de diferentes horizontes musicais em torno de projectos conceptuais animados tanto por profundas investigações musicológicas como por processos de inovação, irreverência e criatividade em torno dos sons, instrumentário e memórias da Música Antiga.
Nestes projectos são identificáveis os diálogos entre a música erudita e a popular, entre a Música Antiga e a contemporânea e entre a secular diáspora portuguesa dos Descobrimentos e o eixo latino mediterrânico convertidos em som através da fiel interpretação dos cânones performativos da Música Antiga como de uma aproximação a elementos definidores da música tradicional ou do jazz.
Desde a sua fundação, o grupo desenvolve uma intensa actividade concertística de centenas de concertos na Europa e Ásia, chamando, regularmente, aos seus projectos, músicos convidados das áreas da Música Antiga e da música tradicional e do jazz.
No contexto dos projectos de diálogo entre a Música Antiga e a contemporânea, Sete Lágrimas estreou várias obras, especialmente dedicadas ao consorte.
Em Portugal como no estrangeiro, as temporadas de concertos e a sua extensa discografia são elogiadas pela crítica e pelo público.
Sete Lágrimas conta com o apoio da Direcção-Geral das Artes do Ministério da Cultura e do Município de Idanha-a-Nova. É representado e editado pela Arte das Musas.